Uma brincadeira que começou no Facebook, na qual usando nomes de músicas apenas de um artista ou grupo, tem que responder algumas perguntas, tentando não repetir os títulos. Eu escolhi a banda Los Hermanos pra fazer:
Você é um homem ou mulher: A Flor
Descreva-se: Além do que se vê
Como você se sente: Condicional
Descreva o local onde você vive atualmente: Do lado de dentro
Se você pudesse ir a qualquer lugar, onde você iria: O mundo aos meus pés
Sua forma de transporte preferido: O Vento
Seu melhor amigo é: Cara estranho
Você e seu melhor amigo são: Um par
Qual é o clima: Deixa o verão
Hora do dia favorita: Sapato novo
Se sua vida fosse um programa de TV, como seria chamado? Azedume
O que é a vida para você: Descoberta
Você sorri quando: Mais uma canção
Você chora quando: Lágrimas sofridas
Seu relacionamento: Último romance
Seu medo: O pouco que sobrou
Qual é o melhor conselho que você tem que dar: Todo carnaval tem seu fim
Pensamento do Dia: Pois é
Seu lema: Deixa estar
quarta-feira, 6 de julho de 2011
segunda-feira, 6 de junho de 2011
SM (Sem Mais)
Eu queria. Você queria. Não tinha disfarce. Mas não podíamos... não sem machucar outras pessoas. E quisemos ser tão corretos, que engolimos nossa vontade pela paz na consciência.
Mas a paz no coração não veio e eu fui cansando das suas indiretas, indecisões, mudanças e seus sumiços. Me cansei do que não tínhamos, do que não tivemos, do que não temos e não teremos. Cansei das suas provocações, carências e insatisfações. Nada era culpa minha, era sempre sua e nunca fez nada pra mudar isso. Mas você é incapaz de ferir os outros, não é? E nem percebe que assim, fere mais ainda e se fere também.
Cansei de mim te esperando, cansei de mim tentando compreender, cansei de mim me cansando. Cansei de tudo. E aí veio a fase que eu te evitei. Evitei lembrar de você, evitei mais ainda sentir você. Mas foi a época que eu mais pensava, foi quando eu mais te quis. Até perceber que era tanto, que eu me fazia mal, tinha que parar. Parei. Fui suja, usei outros pra parar, mas parei.
Veio a fase da indiferença: você já não era do jeito que eu não gostava, mas também não era como eu gostava. A gente quase não se via e com os horários tão diferentes, não nos falávamos muito também e quando eu reparei, eu não pensava mais em você, nem sentia saudades.
Então você começou a me incomodar. Eu não gostava do seu jeito, não gostava do modo como você falava, não tinha vontade de responder às mensagens, atender aos telefonemas. Fui pegando birra e muitas vezes sentia nojo das coisas que me dizia. Sério, nós chegamos a esse ponto, parece que você ainda não reparou, mas pode acreditar. Logo nós dois que vivíamos em uma sintonia tão grande.
Não percebe meu jeito seco e distante? Eu, que sempre fiz questão de falar com você, saber como você tava, mesmo enquanto tentava te esquecer com todas as minhas forças, eu falava com você e me interessava pela sua vida, hoje eu fujo disso tudo.
O papinho ficou cada vez pior, minha impaciência aumentou, eu ainda sinto nojo, contiunuo sem querer falar com você, sem querer te ver, não quero saber se aquela atriz te faz lembrar de mim ou se você acha que aquele filme é a minha cara. Não quero saber se você pensa em mim quando ouve tal música, nem quero sair pra comer pizza com você. Eu não quero te ver. Eu não te quero mais.
Quando eu quis, quando nós quisemos, você enrolou, se fez de santo e fiel, apesar de eu achar que mesmo não consolidando a traição, você não era fiel. Seus pensamentos e desejos não o fizeram fiel, talvez você tenha sido apenas leal. Eu nunca insisti, respeitei, nunca quis que você fosse contra seus principios e deu no que (não) deu.
Anos se passaram. Muita coisa mudou, eu vivi coisas novas e aprendi com elas. Posso até dizer que, apesar de ainda ser a mesma, eu sou outra pessoa. Não vai achando que aparecer na minha frente depois de tanto tempo, falando coisas bonitinhas e me elogiando, vai apagar tudo o que aconteceu. Eu não quero participar da sua loucura.
E se você ainda não entendeu, eu te explico melhor: agora quem não pode e não quer, sou eu. Passou. Eu tô feliz. Tchau.
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Pensamento do Dia [4] - Isso ou aquilo.
Hoje eu tô divida entre a indiferença e o desprezo.
Qual você prefere?
Qual você prefere?
sábado, 23 de abril de 2011
Mapa.
Te queria aqui, pra poder falar o que eu percebi hoje.
Te contar do meu dia, saber do seu.
Mas não dá.
O máximo é pegar um mapa com um monte de linhas e nomes entre você e eu,
ver que tem chão, tempo, gente. Tem vida daqui até aí.
Penso nos aviões e carros, idas e vindas.
Despedidas e reencontros. Não aguento...
me aperta o peito. Me enche os olhos.
Fecha a garganta. E a lágrima escapa.
Saudade dói, rapaz.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Acolá.
Num dia chora e no outro ri. Uma hora espera e na outra cansa. Num dia acredita e no outro duvida. Primeiro insiste e depois desiste. Um dia afaga e no outro afasta. Antes pedia, agora dá. Num instante ama e noutro odeia. Num minuto faz e no seguinte arrepende. Constrói sabendo que vai desmoronar. Uma hora planeja e na outra deixa ser. Um dia se preocupa, no outro desencana. Antes queria, depois abriu mão. Tem medo de se entregar e mais ainda de desistir. Um dia corre atrás, no seguinte finge que não se importa. Numa hora rasteja, na outra pisa em cima. Tenta entender o outro sem entender a si próprio.
quarta-feira, 9 de março de 2011
100 dias com ele.
Eu assistia a filmes e novelas sem entender, quando o casal que se gostava, cedia aos obstáculos da vida e não ficava junto. Mas aí chegou a minha vez de viver isso.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Pouco é muito
Toda mulher é feita de poucos. Pouco de fácil, de criança, de louca, de mãe, de puta, de macho, de freira, de poeta, de tudo.
Falo de mim, além do que tenho visto por aí. Toda mulher é feita de poucos.
Eu sou um pouco de tudo, eu quero um pouco de tudo.
Eu quis que ele ficasse afastado, depois quis andar de mãos dadas com ele. Eu quis que ninguém soubesse de tamanha traição. Depois quis gritar e me entregar pra pedir perdão.
Eu quis sentir o poder de deixá-lo triste. Depois quis que ele fosse feliz e que nem lembrasse o que é dor.
Eu quis ele por uma aventura, uma vontade, uma birra. Depois quis o beijo dele de novo e fiquei com o meu pouco fácil estampado na cara.
Eu tenho meu pouco criança evidente em cada brincadeira que faço, cada palavra que escrevo, cada pensamento.
Meu pouco louca? Nem sei bem onde esse pouco aparece, talvez mesclado junto com todos os outros poucos.
De pouco em pouco me completo, sem ser completada e não sou completa.
Eu nunca poderia ser feliz sem meu pouco ridícula. Eu nunca estou satisfeita sem meu pouco dramática e eu nunca poderei ser mulher porque ainda falta pouco, muito pouco, mas eu sei que falta.
Meu pouco puta, safada e tarada não têm um pingo de compostura. Meu pouco velha, freira e careta me limitam.
Meu pouco macho me dá coragem e me faz ter atitude, mas esse pouco é bem pouco mesmo.
Meu pouco poeta é romântico, me faz esperar palavras bonitas, beijos na chuva e telefonemas de boa-noite.
Meu pouco mãe é protetor, exagerado, responsável. Meu pouco carente é um pouco bastante.
Cada pouco meu espera muito. Espera o cara, o beijo acalmador, o olhar que compreende, o sorriso tranquilizante, o abraço reconfortante, as palavras benéficas. Mas meu pouco pessimista sabe que nada disso pode acontecer sem um pouco de sofrimento e angústia.
Corro no desespero de alguém pegar o é meu. Fico por medo da vida que virá depois dos sonhos realizados, da felicidade alcançada, do fim da busca. O que vem depois do "final feliz"?
O maior medo é de perder minha vez. Mas sigo com o meu pouco otimista, que a cada dia me diz que vai dar tudo certo, e afaga o meu pouco sonhadora.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Verdade
Ele perguntou se ela tinha medo de que ele fosse embora ou morresse.
Ela respondeu prontamente: “-Não.”
Ele espantou-se, a voz dela havia sido tão suave naquela negação. Um soco no estômago dado com elegância.
Mas ela logo continuou: “-Eu tenho medo de que você não seja feliz, amor, só disso...”
Ele espantou-se, a voz dela havia sido tão suave naquela negação. Um soco no estômago dado com elegância.
Mas ela logo continuou: “-Eu tenho medo de que você não seja feliz, amor, só disso...”
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
O Nada.
Às vezes eu fico parada, tentando voltar a lembrar de você e sorrir com um frio na barriga. Mas não consigo... só vem um nada. Não sinto nada. E isso que me aflige, porque eu sempre sinto, por pior que seja, eu sinto. Nem que seja nojo, eu preciso sentir. E quando não sinto, me estranho. Falta o balde d'água fria na cabeça ou o calor pelo corpo. A saudade ou o arrependimento. Vontade de voltar no tempo ou de fugir dele. E você fez com que eu não sentisse mais nada.
A pior parte é que você se foi e nem falou que ia, não me contou, não se despediu. E essa deve ser a razão pra esse nada. No começo, achei que fossem coincidências, desencontros. Depois veio a desilusão e então, o nada. Agora eu acho que é capaz que tenha sido tudo um sonho. O resto foi consequência por ter acordado achando que o sonho fosse real. Hoje até duvido que você exista, quando eu te encontro é como se não fosse você, não te reconheço, não te acho em você.
E ninguém mais tem graça, ninguém faz meu coração disparar, ninguém me faz sair andando pelas ruas sem destino, ninguém me faz fazer planos pro resto da minha vida, como se não me faltasse mais nada, ninguém me faz perder a respiração, ninguém me faz lembrar de alguma coisa e sorrir. Ninguém. Nem você.
E o que me deixa mais aflita ainda, é que eu não espero ninguém. Não espero que ninguém me faça sentir essas coisas de novo. Mas eu não quero esse nada. Não quero essa armadura. Prefiro chorar do que não sentir. Prefiro me machucar do que não brincar. Prefiro cair da bicicleta do que não poder pedalar.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Mudança
Nunca gostei do antigo nome desse blog, mas como não tinha ideias boas e decentes que ainda não estivessem sendo usadas, deixei Black, white and colorful mesmo. Mas finalmente hoje consegui um melhorzinho. Rebatismo, reformulações, redecoração e agora é Tudo efêmero (e.fê.me.ro adj 1 Que dura um só dia. 2 Passageiro, transitório.)
De resto, continua tudo igual, fique à vontade para me falar o que você acha. Se tem uma coisa que eu gosto é quando as pessoas falam que leram meu blog, que se identificaram com algum texto, que gostaram daquele ou desse, ou que não gostaram e nem entenderam algum deles. Eu gosto até quando alguém fala que passou por aqui e ficou preocupado comigo. Preocupado porque achou o que eu escrevi meio “down”. Eu gosto mesmo assim, sabe por quê? Se acharam isso, é porque eu consegui passar a ideia. Ninguém é feliz o tempo todo. E se você conhece alguém que é, desconfie.
Ele veio: “vc tá bem? se você tá passando por tudo isso, vamos beber que melhora, sai dessa... a vida pode ser boa!” Sim, eu aceito beber, amigo. Mas não se preocupe tanto, o que eu escrevo aqui não é pura verdade. Não acredite em tudo que você ler, ou você tá esperando sua carta de Hogwarts até hoje?
Eu desabafo, invento, aumento, imagino, mudo, transformo, sonho. Escrevo da vida dos outros também (tem umas vidas por aí muito mais interessantes do que a minha).
Então se você também estava preocupado, ou acha que eu tô depressiva, triste, melancólia: eu tô bem. Juro. Todo mundo passa por apertos, mágoas, tristezas, alegrias, realizações, decepções, altos e baixos. Ainda bem que é assim, ninguém saberia o que é bom, se não conhecesse o ruim.
Obrigada pela preocupação, leitores amigos. E continuem me contando o que acham das coisas que eu posto por aqui, eu gosto de saber dos efeitos.
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
domingo, 16 de janeiro de 2011
Elefante
Tente respirar com um elefante sentado sobre a sua barriga.
Difícil?
“Elefante - Santa Maria da Feira
Feito flor ao vento, eu te agarrei
Guardei pra mim
E assim pintei de azul meu céu também
Talvez, não sei, eu dê pra você fazer dele o que quiser
Eu fiz de você um cais, sem mais, sem paz, farol do que hei de ser
Por mais que eu finja estar tão bem, meu bem
Eu não sei mais de mim, eu não sei
Eu não sei se sou quem sou, se fico ou vou
Eu já não sei mais te dizer se sou mais eu ou você
Pode ser, eu não sei, talvez, seja melhor nem saber”
Pois é...
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Mãos atadas.
O que eu quero, não posso querer
O que eu devo fazer, parece impossível
Fugir seria uma boa opção
Mas pra onde?
Lá de cima, tudo parecia pequeno, fácil e simples
Daqui, a complexidade envolve cada segundo do nosso passado
E a dúvida do nosso futuro
Você tão longe e tão distante
Me faz querer desistir
Ontem eu decidi que seria assim
Mas hoje não sei mais
Talvez o ponto-final esteja muito perto da introdução
Por enquanto vivemos nessas reticências
Carregadas de agonia e expectativa
Você me prometeu que seria desse jeito por pouco tempo
E eu acreditei
Eu acredito.
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