quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Mudança

Nunca gostei do antigo nome desse blog, mas como não tinha ideias boas e decentes que ainda não estivessem sendo usadas, deixei Black, white and colorful mesmo. Mas finalmente hoje consegui um melhorzinho. Rebatismo, reformulações, redecoração e agora é Tudo efêmero (e.fê.me.ro adj 1 Que dura um só dia. 2 Passageiro, transitório.)
De resto, continua tudo igual, fique à vontade para me falar o que você acha. Se tem uma coisa que eu gosto é quando as pessoas falam que leram meu blog, que se identificaram com algum texto, que gostaram daquele ou desse, ou que não gostaram e nem entenderam algum deles. Eu gosto até quando alguém fala que passou por aqui e ficou preocupado comigo. Preocupado porque achou o que eu escrevi meio “down”. Eu gosto mesmo assim, sabe por quê? Se acharam isso, é porque eu consegui passar a ideia. Ninguém é feliz o tempo todo. E se você conhece alguém que é, desconfie.
Ele veio: “vc tá bem? se você tá passando por tudo isso, vamos beber que melhora, sai dessa... a vida pode ser boa!” Sim, eu aceito beber, amigo. Mas não se preocupe tanto, o que eu escrevo aqui não é pura verdade. Não acredite em tudo que você ler, ou você tá esperando sua carta de Hogwarts até hoje?
Eu desabafo, invento, aumento, imagino, mudo, transformo, sonho. Escrevo da vida dos outros também (tem umas vidas por aí muito mais interessantes do que a minha).
Então se você também estava preocupado, ou acha que eu tô depressiva, triste, melancólia: eu tô bem. Juro. Todo mundo passa por apertos, mágoas, tristezas, alegrias, realizações, decepções, altos e baixos. Ainda bem que é assim, ninguém saberia o que é bom, se não conhecesse o ruim.
Obrigada pela preocupação, leitores amigos. E continuem me contando o que acham das coisas que eu posto por aqui, eu gosto de saber dos efeitos.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Elefante

Tente respirar com um elefante sentado sobre a sua barriga.
Difícil?

“Elefante - Santa Maria da Feira

Feito flor ao vento, eu te agarrei
Guardei pra mim
E assim pintei de azul meu céu também
Talvez, não sei, eu dê pra você fazer dele o que quiser
Eu fiz de você um cais, sem mais, sem paz, farol do que hei de ser
Por mais que eu finja estar tão bem, meu bem
Eu não sei mais de mim, eu não sei
Eu não sei se sou quem sou, se fico ou vou
Eu já não sei mais te dizer se sou mais eu ou você
Pode ser, eu não sei, talvez, seja melhor nem saber”

Pois é...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Mãos atadas.

O que eu quero, não posso querer
O que eu devo fazer, parece impossível
Fugir seria uma boa opção
Mas pra onde?
Lá de cima, tudo parecia pequeno, fácil e simples
Daqui, a complexidade envolve cada segundo do nosso passado
E a dúvida do nosso futuro
Você tão longe e tão distante
Me faz querer desistir
Ontem eu decidi que seria assim
Mas hoje não sei mais
Talvez o ponto-final esteja muito perto da introdução
Por enquanto vivemos nessas reticências
Carregadas de agonia e expectativa
Você me prometeu que seria desse jeito por pouco tempo
E eu acreditei



Eu acredito.