Já me falaram tanta coisa do amor, que é fogo que arde sem se ver. Que é flor da primavera, brisa do outono. Que vence o mal, que é doce e que só ele é real. Muitos desejam que seja infinito enquanto dure. Mas poucos assumem que pode acabar. Além daqueles famosos que não passam de um verão e nem sobem serra. Outros o magnificam, afirmando que é a essência da alma. Enquanto tantos se perguntam se tudo não passa de fantasia, que o amor a gente inventa. Os trágicos definem como a guerra ou um cativeiro. Na antiguidade era o deus Eros, filho do Caos. Faz sentido…
Uns dizem que é poesia, outros, que é prosa. O poeta diz que o amor é o ridículo da vida. O sambista, que é um furacão que surge no coração. Corajosos resumem que é “um não sei quê”. Eu arrisco a dizer que pode ser a doença ou a cura. Ah, que coincidência é o amor…
Eu não sei o que é, só sei que eu quero crer no amor numa boa e acredito que explicá-lo é diminui-lo. Então que o amor seja espalhado, para que mais pessoas o sintam e não o saibam definir. Porque há coisas na vida que só têm de ser sentidas e nada mais. Seja um amante, amador, amásio, amancebado, não importa o nome que você dê, simplesmente ame e seja amável para ser amado, já que a medida do amor é não ter medida.
amei a última frase.. linda linda
ResponderExcluir