quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PÁ!

Mas é que vejo a madrugada passar
Nuvens, horas, lua vira sol. De repente
já amanheceu.
É o ciclo, é a vida,
Como um rio corrente
Leva, traz, passa, corre, afoga e afaga.
Mas, de novo, de repente, a bofetada.
Certeira, pesada, dolorida, bem dada,
merecida.
Não foi uma mão. Foi a consciência.
Um grito ensurecedor no meio do sono mais tranquilo.
O susto, o baque, a intensidade.
Você sabe o que te pertuba. Só você sabe.
Quem mais precisa saber?
Quem mais precisa conhecer a sua dor?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Lágrima

Tô querendo chorar mais do que eu sou capaz de imaginar. Nenhuma lágrima de amor, nem de dor, nem de ódio, nem de cansaço, nem tristeza. Não cai uma lágrima quando o que eu mais quero é que caiam todas. De qualquer coisa. E a culpa é toda sua.