Mas é
que vejo a madrugada passar
Nuvens,
horas, lua vira sol. De repente
já
amanheceu.
É o
ciclo, é a vida,
Como um
rio corrente
Leva,
traz, passa, corre, afoga e afaga.
Mas, de
novo, de repente, a bofetada.
Certeira,
pesada, dolorida, bem dada,
merecida.
Não foi
uma mão. Foi a consciência.
Um grito
ensurecedor no meio do sono mais tranquilo.
O susto,
o baque, a intensidade.
Você
sabe o que te pertuba. Só você sabe.
Quem mais
precisa saber?
Quem mais
precisa conhecer a sua dor?
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