quarta-feira, 22 de agosto de 2012

PÁ!

Mas é que vejo a madrugada passar
Nuvens, horas, lua vira sol. De repente
já amanheceu.
É o ciclo, é a vida,
Como um rio corrente
Leva, traz, passa, corre, afoga e afaga.
Mas, de novo, de repente, a bofetada.
Certeira, pesada, dolorida, bem dada,
merecida.
Não foi uma mão. Foi a consciência.
Um grito ensurecedor no meio do sono mais tranquilo.
O susto, o baque, a intensidade.
Você sabe o que te pertuba. Só você sabe.
Quem mais precisa saber?
Quem mais precisa conhecer a sua dor?